“Nesta tarde em Copacabana,
local que foi palco da Jornada Mundial da Juventude, nós realizamos essa marcha
para sinalizar que a vida é o tesouro da humanidade”, disse o bispo auxiliar e
presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da
Vida, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, durante a 2ª Marcha pela Vida, que
aconteceu na tarde do dia 4 de maio, e seguiu do Posto 6, na Praia de
Copacabana, até a Praça do Lido, no Leme.
O evento, realizado e coordenado
pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto, reuniu
milhares de pessoas de todas as idades que acreditam que a vida humana é
um direito a ser preservado. Mães de vítimas da tragédia na Escola Municipal
Tasso da Silveira, em Realengo, participaram da marcha. Estavam presentes
lideranças pró-vida, artistas e representantes de diferentes religiões.
A coordenadora
estadual do movimento, Maria José da Silva, destacou a importância da união de
todos em prol de um direito primário, uma causa básica para a sobrevivência da
humanidade. “Lutamos por um bem maior que é a vida humana, um direito que
deve ser preservado, como nos garante a Constituição. Somos contra todo e
qualquer tipo de crime contra a vida”, disse.
Durante a marcha foram
distribuídas réplicas de um bebê com 12 semanas de gestação e coletadas
assinaturas para a aprovação do Estatuto do
Nascituro (PL 478/07),
que garante o direito à vida desde a concepção, e para a aprovação do Projeto
de Lei 416/2011, que tramita no Estado do Rio de Janeiro, para prevenção do
aborto e abandono de incapaz.