sexta-feira, 27 de abril de 2018

Praça São Pedro acolhe uma vigília de oração pela vida de Alfie Evans

Alfie, de 23 meses, sofre de uma doença neuro-degenerativa ainda desconhecida, e está respirando sem a ajuda de aparelhos desde às 23h17 de segunda-feira, quando os médicos do Alder Hey Hospital de Liverpool desligaram a aparelhagem.
Os juízes ingleses não autorizaram sua vinda à Itália para ser internado no Hospital pediátrico do Vaticano, Bambino Gesù.

Fonte: https://www.facebook.com/vaticannews.pt/posts/1611443328963708






quarta-feira, 25 de abril de 2018

Papa Francisco convida a lutar contra o mal: Toda a vida cristã é um combate

A última catequese do Papa Francisco sobre o Batismo na Audiência Geral de quarta-feira foi sobre a “força de vencer o mal” e explicou como este sacramento é uma arma eficaz para isso.
Francisco falou dos catecúmenos que adultos também se preparam para receber o Batismo e que estão realizando a iniciação cristã. “Educados na escuta de Jesus, de seu ensinamento e de suas obras, os catecúmenos revivem a experiência da mulher samaritana sedenta de água viva, do cego de nascença que abre os olhos à luz, de Lázaro que sai do sepulcro”.
“O Evangelho traz consigo a força de transformar quem o acolhe com fé, tirando-o do domínio do maligno a fim de que aprenda a servir ao Senhor com alegria e novidade de vida”.
O Pontífice destacou que “à fonte batismal jamais se se vai sozinho, mas acompanhados pela oração de toda a Igreja, como recordam as ladainhas dos santos que precedem à oração de exorcismo e a unção pré-batismal com o óleo dos catecúmenos”.
“São gestos que, desde a antiguidade, asseguram àqueles que se preparam para renascer como filhos de Deus que a oração da Igreja os assiste na luta contra o mal, ajudando-os a subtrair-se do poder do pecado para passar ao reino da graça divina”.
O Papa recordou que este é o motivo pelo qual o caminho dos catecúmenos adultos “é marcado por repetidos exorcismos pronunciados pelo sacerdote, ou seja, orações que invocam a libertação de tudo aquilo que separa de Cristo e impede a íntima união com Ele”.
Também destacou que o Batismo “não é uma fórmula mágica”, mas “um dom do Espírito Santo que habilita quem o recebe a lutar contra o espírito do mal, crendo que Deus mandou ao mundo seu Filho para destruir o poder de satanás e transferir o homem das trevas ao seu reino de luz infinita”.
“A vida cristã está sempre sujeita às tentações de se separar de Deus, de seu querer, da comunhão com ele, para recair nos laços da sedução mundana”.
No Batismo, o catecúmeno também é ungido com o óleo, que significa que “o poder de Cristo Salvador fortifica para lutar contra o mal e vencê-lo”.
Por sua vez, reconheceu que “é cansativo combater contra o mal, fugir de seus enganos, retomar forças após uma luta exaustiva, mas devemos saber que toda a vida cristã é um combate”.
“Devemos também saber que não estamos sozinhos, que a Mãe Igreja reza para que seus filhos, regenerados pelo Batismo, não sucumbam às insídias do maligno, mas o vençam pelo poder da Páscoa de Cristo”.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-convida-a-lutar-contra-o-mal-toda-a-vida-crista-e-um-combate-81832

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Papa: Batismo implica uma resposta pessoal

“Deus chama cada um pelo nome, amando-nos singularmente, na concretude da nossa história. O Batismo implica uma resposta pessoal e não emprestada, com um ‘copiar e colar’”, disse Francisco na Audiência Geral.
O sinal da fé cristã: este foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral de quarta-feira (18/04).
Na semana passada, o Pontífice iniciou uma nova série, desta vez sobre o Batismo, neste Tempo de Páscoa.
O Papa recordou que semana passada pediu como tarefa aos fiéis presentes na Audiência que procurassem conhecer o dia do batismo. E renovou o pedido, acrescentando que o batismo é um renascimento, um “segundo aniversário”.

"Copiar e colar"  
Francisco explicou o significado da celebração, começando pelo rito de acolhimento. Antes de tudo, pergunta-se o nome do candidato, porque o nome indica a identidade de uma pessoa, nos tira do anonimato.
“Deus chama cada um pelo nome, amando-nos singularmente, na concretude da nossa história. O Batismo acende a vocação pessoal a viver como cristãos, que se desenvolverá durante toda a vida. E implica uma resposta pessoal e não emprestada, com um ‘copiar e colar’.”

A fé não se compra 
A fé, prosseguiu Francisco, é um dom que vem do alto, não se pode comprar, mas sim pedir. “’Senhor, dá-me o dom da fé’, é uma bela oração”, disse o Papa. A formação dos catecúmenos e a preparação dos pais são importantes para suscitar e despertar uma fé sincera.
Se os catecúmenos adultos manifestam em primeira pessoa aquilo que desejam receber como dom da Igreja, as crianças são apresentadas pelos pais, com os padrinhos.
Expressão disto tudo é o sinal da cruz que o celebrante e os pais traçam sobre a testa das crianças, que manifesta o sigilo de Cristo sobre aquele que está para Lhe pertencer e significa a graça da redenção.

Marca pascal 
“A cruz é o distintivo que manifesta quem somos”, explicou o Papa: o nosso falar, pensar, olhar e agir está sob o sinal da cruz, isto é, do amor de Jesus até o fim. As crianças são marcadas na testa e os catecúmenos adultos são marcados também nos sentidos. Torna-se cristão à medida em que a cruz se imprime em nós como uma marca ‘pascal’, tornando visível, inclusive exteriormente, o modo cristão de enfrentar a vida.
“Fazer o sinal da cruz quando acordamos, antes das refeições, diante de um perigo, em defesa contra o mal, antes de dormir, significa dizer a nós mesmos e aos outros a quem pertencemos, quem queremos ser. E por isso é importante ensinar as crianças a fazer bem o sinal da cruz”, disse Francisco, reforçando este conceito pelo menos três durante a Audiência. E concluiu:
“E assim como fazemos entrando na igreja, podemos fazê-lo também em casa, conservando em um pequeno recipiente um pouco de água benta: assim, toda vez que entramos ou saímos, fazendo o sinal da cruz com aquela água nos lembramos que somos batizados. ”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2018-04/papa-francisco-audiencia-geral-batismo0.html

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O Batismo "cristifica" o fiel, diz Papa Francisco

“As promessas batismais devem ser reavivadas todos os dias para que o Batismo 'cristifique' quem o recebeu, tornando-o realmente outro Cristo”, disse Francisco em sua catequese.

Na audiência geral desta quarta-feira (11/04), o Papa Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses, ao concluir semana passada as reflexões sobre a Santa Missa.
O novo tema escolhido pelo Santo Padre é o Batismo, o fundamento da vida cristã. Trata-se do primeiro dos Sacramentos, enquanto é a porta que permite a Cristo Senhor fixar morada na nossa pessoa e, a nós, de nos imergir no seu Mistério.
O verbo grego “batizar” significa “imergir” (cfr CCC, 1214). Banhar-se com água é um rito comum a várias crenças para expressar a passagem de uma condição a outra, sinal de purificação para um novo início.
“Mas para nós cristãos não deve passar desapercebido que se é o corpo a ser imergido na água, é a alma a ser imersa em Cristo para receber o perdão do pecado e resplandecer de luz”, explicou o Papa, citando o escritor romano Tertuliano.

Novo aniversário 
Como em outras ocasiões, o Papa perguntou aos fiéis quem sabe a data do próprio batismo, dando uma "lição de casa" a todos: perguntar aos familiares a data em que Cristo entrou em nossa vida. "É outro aniversário", disse Francisco, é o aniversário do renascimento, que também deve ser comemorado agradecendo ao Senhor.

Regeneração 
Através do lavacro batismal, quem crê em Cristo é imerso na própria vida da Trindade. A água do batismo, prosseguiu Francisco, não é uma água qualquer, mas a água sobre a qual o Espírito é invocado. Por isso, o batismo é chamado também “regeneração”: acreditamos que Deus nos salvou por sua misericórdia, com uma água que regenera e renova no Espírito.
Por isso, o batismo é sinal eficaz de renascimento, para caminhar em novidade de vida. Imergindo-nos em Cristo, o Batismo nos torna também membro do seu Corpo, que é a Igreja, e partícipes da sua missão no mundo.
Este Sacramento, acrescentou o Papa, permite a Cristo viver em nós e a nós viver unidos a Ele, para colaborar na Igreja, cada um segundo a própria condição, para a transformação do mundo. Recebido uma única vez, o Batismo ilumina a nossa vida, guiando os nossos passos até a Jerusalém do Céu.

Um marco 
“Há um antes e um depois do Batismo”, frisou Francisco.
O Sacramento supõe um caminho de fé, que chamamos catecumenato, evidente quando é um adulto a pedir o Batismo. Mas também as crianças, desde a antiguidade, são batizadas na fé dos pais. A este ponto, o Pontífice respondeu a quem questiona o porquê batizar as crianças e não esperar que, uma vez adultas, sejam elas mesmas a pedir o Sacramento. "Isso significa não ter confiança no Espírito Santo", respondeu, porque é Ele que faz crescer e amadurecer as virtudes cristãs. Todos devem ter esta oportunidade, "não esqueçam de batizar as crianças", recomendou o Papa.

"Cristificar" 
“Ninguém merece o Batismo”, explicou ainda o Pontífice, pois é sempre um dom gratuito para todos, adultos e recém-nascidos. “As promessas batismais que todos os anos renovamos na Vigília Pascal devem ser reavivadas todos os dias para que o Batismo “cristifique” quem o recebeu, tornando-o realmente outro Cristo.”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2018-04/papa-francisco-audiencia-geral-batismo.html